Área de Eletrônica
A integração da Eletrônica à Mecânica é o complemento essencial para dar vida aos robôs e tornar realidade a experiência do combate. Ela é responsável por fazer os robôs se movimentarem e atenderem aos comandos do piloto na arena, e seu processo de criação e eventual implementação engloba tanto aspectos de conhecimento teórico quanto atividades de teor prático. O trabalho se inicia com o dimensionamento da eletrônica que se deseja implementar no robô em questão, o que depende fortemente do design estrutural do projeto, da categoria de peso selecionada - dos Fairyweights (150 g) até o Battlebots (113 kg) – e do tipo de arma escolhida - como drums, rampas, verticais, entre outros. Esse processo de dimensionamento envolve a escolha de todos os componentes eletrônicos a serem utilizados, indo dos motores até a bateria, e a projeção do funcionamento destes componentes em conjunto, a fim de obter os melhores resultados de potência e eficiência para o robô.
Tendo sido escolhidos e adquiridos todos os componentes que irão constituir a eletrônica do robô, o próximo passo inclui realizar a conexão entre eles, através do uso de fios e conectores e feita por meio do processo de solda. Essa etapa envolve a utilização de ferros de solda ligados à altas temperaturas para derreter ligas de estanho (material condutor) ao longo dos fios e uni-los aos componentes, ligando o circuito eletrônico por completo. Todo esse processo é realizado trazendo para a eletrônica a modularização mais eficiente e segura possível, uma vez que esta deverá trabalhar como uma extensão da mecânica projetada para o robô. Por último, tendo sido testada constantemente a eletrônica montada e obtido total sucesso em seu funcionamento, sempre tomando todas as medidas de segurança necessárias, o robô estará pronto para as disputas de combate.
Além do dimensionamento e montagem das eletrônicas modularizadas para os robôs, o trabalho na área de Eletrônica também engloba a criação e projeção de componentes eletrônicos originais, através do software Proteus. Utilizando todo o conhecimento sobre Circuitos Eletrônicos e Eletrônica de Potência adquirido ao longo da carreira nessa área da equipe, os membros de Eletrônica também se tornam capazes de formular e produzir placas de circuitos eletrônicos do zero. Uma vez projetadas e impressas as placas, são feitas a solda dos componentes que as compõem – como resistores, capacitores, transistores, entre outros - e a programação do microcontrolador que a comanda. Assim, podemos testá-la junto ao resto da eletrônica modularizada do robô e, obtendo sucesso, integrá-la permanentemente à esta eletrônica. Um exemplo notável de componente eletrônico que pode ser projetado através dessa atividade, e já realizado pela equipe RioBotz, é o Electronic Speed Controller (ESC), que é responsável pelo controle de rotação e velocidade dos motores do robô.
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